segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Castelo de Paderne: Localização Geográfica


O castelo de Paderne é, actualmente, a melhor representação islâmica visível no concelho de Albufeira. Foi construído, na época de ocupação almóada, período em que se temia o avanço da Reconquista e, consequentemente, se verificava uma insegurança geral por parte dos governantes muçulmanos. Daí o desencadeamento de uma política de construção de uma rede de fortificações, não só nas áreas urbanas, como foi o caso dos castelos de Albufeira, Loulé, Silves, Faro mas, também, em áreas rurais como em Paderne, Salir, Alcoutim e ainda, como o castelo do Belinho.
O castelo de Paderne, a 100 m de altitude, edificado no topo de uma colina constituída por formações do Jurássico Superior, encontra-se assinalado na Carta Militar Portuguesa n.º 596 de 1951, com as seguintes coordenadas: X-194.1 e Y-21.3, marca bem a sua presença na paisagem. As encostas adjacentes à muralha do castelo apresentam inclinações de valor superior a 30%, correspondendo a um meandro fortemente demarcado relativamente à Ribeira de Quarteira. Situa-se numa espécie de península formada pela Ribeira de Quarteira e o Barrocal algarvio e entre duas importantes cidades: Loulé e Silves.
Encontra-se este imóvel numa Zona Especial de Protecção, Portaria n.º 978/99 publicada em DR (2ª série) com vista à sua salvaguarda e valorização.






A actual sede de freguesia encontra-se a cerca de 2 Km para Norte e a cidade de Albufeira, para Sul, dista aproximadamente 8 Km, em linha recta. Refira-se que a freguesia de Paderne apresenta alguns relevos vigorosos, localizando-se a cota mais elevada a 214 m de altitude, no lugar de Cabeça Aguda, a Nordeste, no limite do concelho. A Norte, os Montes do Arieiro e dos Lentiscais formam como que acidentes naturais, prolongando-se pelo Cerro do Espragal e Cabeça Aguda. Segue-se uma extensa zona relativamente baixa e aplanada, onde se localizam as bacias dos três cursos de água da freguesia: a Ribeira de Alte, a Ribeira do Sumidouro e a Ribeira do Algibre que depois de juntas formam a Ribeira de Quarteira.



Agradeço o texto e a imagem ao Amigo Pedro Oliveira Pinto, pela sua colaboração e ajuda

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