segunda-feira, 13 de junho de 2016

Amor proibido inspirou viagem ao passado do Castelo de Pderne




s histórias de amor proibido serão bem mais antigas que as milenares pedras do Castelo de Paderne, tão velhas como as sociedades humanas.

Este sábado, mais do que imaginar, quem visitou este monumento do concelho de Albufeira pôde testemunhar uma dessas histórias, contada pela Amarelarte na performance/intervenção teatral «O Espírito do Passado», realizada no âmbito de mais uma edição do programa DiVaM da Direção Regional de Cultura do Algarve.

Foram muitas as pessoas que subiram a encosta para chegar ao Castelo de Paderne e assistir a este espetáculo. Lá em cima, além do monumento e da vista, tinham à espera deles uma “família” de muçulmanos e uma trama de amor que envolvia uma jovem árabe e um moço cristão.

A história, como muitas das lendas inspiradas no amor proibido, não acaba bem para as personagens. Mas, neste caso, terminou da melhor forma para o público, que, além da performance, teve a oportunidade de experimentar um lanche servido pela “família” muçulmana, num tranquilo e solarengo final de tarde algarvio. E nem sequer faltou a música, proporcionada pela harpista e cantora Helena Madeira, para tornar o ambiente ainda mais especial.

«O Espírito do Passado» é uma criação da Amarelarte que, embora seja fictícia, se inspira na pesquisa histórica. O espetáculo contou com os atores Luis Nogueira, Helena Madeira e Nicole Lissy. Os poemas de Domingos Cerejo e a fotografia e imagem ficaram a cargo de Katia Viola.


http://www.sulinformacao.pt/2016/06/divam-amor-proibido-inspirou-viagem-ao-passado-do-castelo-paderne/

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O vinho no Al andalus



                                        



A noite lavava as sombras
Das suas palpebras com a aurora
Ligeira corria a brisa 
E bebemos! Um vinho velho cor de rubi
Denso de aroma e corpo suave
Al-Mutamid o Rei poeta
A importância do vinho no mundo árabe é salientada pelas referencias no Corão, a Sura V é disso um exemplo.No Al-Andalus com a chegada dos Omiadas , que foram a primeira dinastia na península, mostraram-se bastante tolerantes para com os povos conquistados, o que desagradava aos mais fundamentalistas, pois no seu entender , não respeitavam as normas religiosas. Em época Omiada em todos os níveis sociais consumia-se vinho sendo Córdova a cidade que tinha o monopólio da sua exploração. Efectivamente, no âmbito mediterrâneo, formado pela cultura greco-latina, beber vinho é tão antigo como a mesma civilização que representa, portanto a sua abolição seria algo difícil.O habito de consumir vinho estava bastante enraizado na sociedade Andalusina e como era proibido pela religião escandalizava os mais religiosos os quais tentavam convencer os sultões no sentido de abolir o seu cultivo e o seu consumo. O próprio emir Alhakem II que era muito devoto seguiu o conselho dos religiosos no sentido de arrancar os vinhedos em Córdova mas a sua intenção não passou disso mesmo devido aos protestos quer do povo quer da própria aristocracia. No entanto alguns Reis das taifas exageravam no consumo de vinho tendo sido mais tarde criada a distinção entre vinho autorizado e vinho proibido. 
Fontes - https://magicalgranada.com/2016/01/08/el-consumo-de-vino-en-al-andalus/
             http://www.vinetowinecircle.com/historia/vestigio-romano/
            http://clio.rediris.es/clionet/articulos/al_vino.htm#El consumo del vino

sábado, 4 de junho de 2016